Matematicamente podemos usar a equação \(-\frac{1}{2RT}\left(\frac{∂\sigma}{∂Ln\ a_{\frac{+}{ }}}\right)_{_{_{_{E_+}}}}=Γ_-\) para calcular o excesso superficial de ânions adsorvidos, mas não pode nos fornecer informações que nos permita saber a contribuição de ânions especificamente adsorvidos na superfície da dupla camada e na camada difusa, assim devemos levar em consideração a teoria da camada difusa, para isso um procedimento muito simples no qual se aplicará a soluções de força iônica constante. Este tipo de procedimento consiste em realizar medidas de capacidade em soluções que contém o sal do ânion que se adsorve especificamente (CA) e um fluoreto do mesmo cátion do sal do ânion (CB), ou seja o ânion A- adsorve especificamente enquanto o ânion Bnão é adsorvido especificamente, sendo assim para este procedimento usando um eletrodo reversível à reação:
\(d\sigma=-q^MdE_+-Γ_{A^{dμ}CA}-Γ_{B^{dμ}CB}\)
Para íons adsorvidos especificamente 
\(-\frac{F}{RT}\left(\frac{∂\text{function (){ return this.textTemplate; }}_+}{∂\ln\ x}\right)_{_q}=q_A^i\)
Em um trabalho feito por \cite{Valette_1981} onde foi estudado qual seria o ânion especificamente adsorvido em um eletrodo de prata de orientação cristalográfica (110),  utilizando-se de diferentes tipos de sais NaF, NAClO4, KBF4 e KPF6 como eletrólitos, onde foi descoberto que fluereto F- e o perclorato ClO4- são os íons adsorvidos especificamente neste tipo de eletrodo de prata porém não foi possível saber se essa ligeira adsorção é causa por defeitos da superfície do eletrodo de prata (110).
Para resultados experimentais os valores da capacitância da dupla camada foram determinados em uma janela de potencial entre 0-1,55V utilizando um eletrodo saturado de calomelano, as cuvas de capacidade vs potencial foram efetuadas com todos os eletrólitos com concentração de 0,005M e 0,1M, porém o experimentador diz que os dados dos para KBF4 não são  devido uma baixa puredo sal utilizado para o experimento e os resultados não foram mencionados no artigo