Betão auto-compactável
O betão auto-compactável (SCC) é um betão que se move sobe a ação do seu peso e enche totalmente a cofragem, mesmo com quantidade de armadura significativa, não necessita de vibração mantendo a sua homogeneidade. \cite{auto-compactvel} O SCC foi desenvolvido na década de 1990 no Japão. Este conceito do SCC foi proposto pelo Professor Okamura, da Universidade de Tóquio, num artigo denominado "Way to reliable concrete"\cite{composio}
A criação deste tipo de betão, deveu-se à necessidade de suprir a falta de mão de obra especializada no Japão na década de 1980, com o objetivo de aumentar a durabilidade das estruturas.\cite{composio}
O SCC proporciona algumas vantagens relativamente ao betão tradicional, tais como: redução de mão de obra, menos ruído, não é necessária a vibração, construção mais económica e mais rápida, maior durabilidade\cite{concrete}
Ensaio de incorporação de cinzas de bagaço de azeitona no betão auto-compatável.
Materiais
Cinza volante de biomassa
Cinza de biomassa
Procedimento
A biomassa foi colocada numa caldeira de biomassa com potência nominal de 450Kw, com eficiência de 82% a 86%.
O biocombustível que alimentou na caldeira foram as podas de oliveira. As mesmas foram colocadas num canal de alimentação que conduziu a um depósito de menor dimensão para alimentar a caldeira. O biocombustível entrou na fornalha. Os gases quentes subiram primeiramente para o teto da fornalha e depois desceram. Deste modo, a maior parte do seu calor foi transferido para a água por meio de um permutador de calor. Quando foi realizada a troca de calor, um extrator de fumo foi usado para aspirar o fumo através de uma chaminé. A chaminé tinha um filtro onde era retida as cinzas volantes e as mesmas eram depositadas em depósitos de cinzas.\cite{concrete}
Este procedimento deu origem a dois tipos de cinzas, cinzas volantes e cinzas depositadas na fornalha.
As cinzas não foram utilizadas porque não preenchiam os requisitos dimensionais para a aplicação, apenas as cinzas volantes foram utilizadas.