Este texto é uma proposta incentivada na disciplina de Modelagem Geoestatística do Ambiente, ministrada no Programa de Pós Graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal de Santa Maria. Ele é desenvolvido com base nos conhecimentos adquiridos a cada aula da disciplina, sendo movido e motivado por um trecho extraído do livro Geostatistics for Natural Resources Evaluation, de Pierre Goovaerts (1997, p.442): “[…] beware that uncertainty is not intrinsic to the phenomenon under study: rather it arises from our imperfect knowledge of that phenomenon, it is data-dependent and most importantly model-dependent, that model specifying our prior concept (decisions) about the phenomenon. No model, hence no uncertainty measure, can ever be objective: the point is to accept that limitation and document clearly all aspects of the model.”     Isso nos permite refletir sobre os modelos usados para estudar os fenômenos espaciais de interesse na ciência do solo, considerando aspectos relacionados tanto ao surgimento como aos rumos tomados por esse campo ao longo da história.     Não é de hoje que sabemos da importância de obter informações sobre o solo. Contudo, a necessidade de que os usuários tenham uma forma mais dinâmica de visualizar tais informações instigou – e ainda instiga - muitos pesquisadores a desenvolver formas para que isso se tornasse possível. Uma das formas mais práticas e interativas é a criação de uma forma visual por meio da criação de um mapa, como apresentado na Figura 1, tornando a informação mais intuitiva ao usuário final, que tem nele a variação das informações na paisagem. O objetivo do mapeamento é permitir que possamos dizer algo preciso sobre partes específicas da área e que não poderíamos dizer sobre o todo (\citealp*{beckett1968}).